🧳ver artículos sobre enoturismo
Durante esse jantar chic entre amigas, em família… ou a dois, quando vem o garçom e nos propõe um vinho, talvez não tenhamos nem idéia do que está envolvido nesse gesto…
Hoje os vinhos devem se ajustar a uns parâmetros para que possam chegar em qualquer lugar do mundo e ser saboreados com todas as garantias de que o preço pago é justo e devido para o nível de qualidade que estamos experimentando. Para isso temos o beneplácito de leis nacionais e internacionais, são certificações conhecidas no setor do vinho como Denominações de Origem.
Denominações de Origem
Essas denominações são, na verdade, resultado de leis antigas, como as criadas pelo imperador romano Domiciano, que a.C. 92 emitiu um decreto que proibia a plantação de novos vinhedos na Itália e ordenava o desenraizamento de metade dos vinhedos nas províncias romanas.
As denominações de origem, tal como conhecemos hoje, surgiram durante a Grande Praga do Vinho Francês (Praga da Filoxera) que levou a muitas fraudes de vinho para complementar a diminuição da oferta, em resposta a essa situação na França foram criadas as leis do vinho. A legislação francesa sobre vinhos posteriormente evoluiu para o sistema AOC e inspirou regulamentos comuns da União Européia.

Essas leis do vinho tem o objetivo básico de proteger o vinicultor e o consumidor. Qualquer país onde exista produção de vinho e as suas respectivas certificações, podendo ser territoriais, regionais ou nacionais, contam com uma legislação onde define os processos de vinificação, produção bem detalhadas. Na Espanha, essa informação é de domínio público e se pode consultar no site do Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentación ou no de cada DOP, num documento chamado Pliego de Condiciones.
As denominações de origem mais antigas e reconhecidas oficialmente na Espanha, se remonta ao ano 1932. Hoje existem 144 certificações, distribuídas em duas diferentes categorias, sendo elas 101 DOP (Denominación de Origen Protegida, também comummente conhecida como DO-Denominación de Origen) e 43 IGP (Indicación Geográfica Protegida). Dentro destas duas qualificações existem outras maneiras de identificação, segundo a procedência e características do vinho. São elas:
DOP, está a DOC (Denominación de Origen Calificada) como a máxima garantia de qualidade de um vinho em Espanha, a VC (Vino de Calidad) e a VP (Vino de Pago).
IGP, esta la VT (Vino de la Tierra).
Denominações de origem em Catalunha
O setor vitivinícola da Catalunha possui uma estrutura muito sólida e competitiva, com mais de 800 vinícolas engarrafadoras e 50 mil hectares de vinhedos. Conta com 8.500 viticultores e viticultores e 4.800 pessoas que trabalham diretamente na indústria vitivinícola. No total, 204,5 milhões de garrafas de vinho e espumantes são exportadas para 140 países ao redor do mundo.

12 denominações de origem,
DO Catalunha, é uma denominação de origem regional (Catalunha é um Estado, capital Barcelona). Essa DO pode ser usada combinando com uma denominação territorial.
DO Cava, uma denominação para os vinhos espumantes. Foi fundada em Catalunha, porém outras regiões da Espanha também usão esta DO.
As restantes são DO Alella, DO Conca de Barberà, DO Costers del Segre, DO Empordà, DO Montsant, DO Penedès, DO Pla de Bages, DOC Priorat, DO Tarragona e DO Terra Alta | link para os sites
saber+
Lista de DOPs e IGPs de Espanha, mapa.gov.es
AOC, França, Appellation d'Origine Contrôlée
Grande praga de Filoxera, Wikipédia
Wine Law, Wikipédia
Incavi, denominações de origem catalanas
